sábado, 4 de dezembro de 2021

PANDEMIA E PSICANALISE        30/5/2020

A imperfeição necessária do analista

  ALBA ABREU LIMA

“o ser humano sabe fazer dos obstáculos novos caminhos, porque à vida basta o espaço de uma fresta para renascer” Sábato

Estamos diante de um evento que marca uma descontinuidade e que nos causa estupor e pânico. Colete Soler, em Adventos do real: da angústia ao sintoma,aborda a questão da angustia nas diferentes conjunturas onde ela pode aparecer. Coloca uma dissimetria entre dois termos que podemos tomar para analisar o momento que vivemos:

• A fobia, que ela põe no singular por fazer referência a um sintoma que organiza o campo libidinal de um sujeito particular. A fobia enquanto sintoma seria então uma noção analítica, diagnosticada e estudada na psicanálise. Seria o sintoma que se faz inevitável na primeira infância, uma "placa giratória", segundo Lacan. Nesse sentido já é em si um tratamento da angustia.
• Os pânicos, ao contrário, são no plural porque o pânico obedece a uma temporalidade de eventos incompreendidos que dividem o sujeito ou um grupo. No nível coletivo, a causa dos pânicos é sempre da ordem do acidente, no louco desaparecimento do chefe, dizia Freud. O pânico desarranja, desregula um funcionamento previamente ordenado. O termo vem do Deus Pan que aterroriza e atemoriza os espíritos. Ele é sinônimo de pavor extremo e desorganizador.

De repente fomos todos tomados pelo pânico de um vírus mortal, que se espalha muito rapidamente pelos continentes sem que tenhamos recursos discursivos paraapreende-loTodas as nossas acomodações de lugar, tempo, hábitos e pontos de referências pessoais foram suspensas e o horror do imprevisto assolou e nos distanciou das coordenadas simbólicas e cada um respondeu de sua maneira particular ao acontecimento mundial.

Experimentamos todos, de um dia para outro, acordar para algo que não conhecíamosforçados a viver no isolamento dos corpos, afetados pelo desamparo não somente do vírus, mas fazendo emergir as desigualdades econômicas e sociais como uma avalanche, principalmente no Brasil.

O medo do real da natureza que já vinha se exibindoem nossa época, seja pela falta de cuidado com o planeta, ou no aparecimento de novas doenças, impondocatástrofes vividas ou anunciadas. O falantediz Lacan, costuma dar às doença ou os acidentes da vida um sentido, seja aquele da punição ou da perseguição por um Outro obscuro. Dessa vez um Outro invisível e abstrato surgiu no horizonte para nos lembrar da nossa condição de mortais.

Freud advertia, em O futuro de uma ilusão que é porque, no inconsciente, o destino, o acaso e, especificamente, a má sorte representam a instância parental, a necessidade de uma crença estaria ligada à busca do homem de se relacionar com o pai, sendo assim, um sentimento de proteção ao desamparo infantil. Ao que Lacan chama de Outro. Por isso, o que surge ao sujeito como má-sorte não concebe somente a culpa, provocatambém acusações paranóides e por vezes posturas de vítima. Em todos os casos o Outro é sempre convocado a dar sentido ao indecidivel.

Sabemos, com a psicanálise que a angústia que não é sem Outro, ela responde ao desconhecido que é o desejo e o gozo do Outro na medida em que o sujeito se coloca como objeto. Lacan explica em A terceira que o real é o que nos desacomoda de nosso cotidiano e que nos adverte de nossa finitude, mas o analista está ai concernido:

“O instigante de tudo isso é que seja do real de que depende o analista nos anos que virão e não o contrário. Não é de forma alguma do analista que depende o advento do real. O analista tem por missão detê-lo. Apesar de tudo, o real poderia muito bem desembestar, sobretudo desde que tenha o apoio do discurso cientifico

Estamos diante do insensato, incalculável e a morte, que já estava quase esquecida nos últimos tempos (com negação da morte, do culto ao individualismo e da recusa ao envelhecimento) agora retorna dessa maneira trágica.Na condição de psicanalistas precisamos articular e tentar cernir esse impossível com nosso desejo.

Acreditamos com Freud, a partir de "Inibição sintoma e angústia" que as situações de perigo são sempre aquelas face ao que o indivíduo está ou esteve sem recursos. O recurso mais primário, fuga quando se trata de um perigo exterior. O perigo interno, de uma excitação pulsional ou de desejos que não encontram maneira de fugir, não podem se satisfazer sem provocar retaliações inevitáveis na realidade as quais não se poderá evitar. Lacan traduz com a banda de moebius esse dentro/fora para falar desse traumático do sujeito.

A perspectiva da psicanálise é de que o sujeito exerça sua singularidade, reconheça a alteridade na qual se constituiu, porém sem o curto-circuito da dor de existir, mas oferecendo condições para que possa se questionar a angustia e passar ao registro do desejo. Do insensato a uma amarração moebiana, com palavras e ressonando a fantasia, que é o que o sujeito tem de mais singular.

Lacan apregoa que o sujeito é sempre responsável, mesmo que dependa do modo de relação com o Outro, ainda assim ele elege sua posição de resposta. O sujeito nessa pandemia se vê impossibilitado na resposta ao sofrimento e a política do analista é de sustentar a presença. A função de poder fazer semblante de objeto a, foi se acomodando ao online na voz e em alguns casos também no olhar atravessado pela tela do computador, para:

• sustentar a transferência nesse momentotempo de uma espera;
• Proporcionar ao analisante um espaço para que possa produzir um saber sem se deixar capturar pelo discurso culpabilizador da religião ou dos supostos donos das verdades medicas que nada mais fazem do que reproduzir o discurso capitalista;
• Tentar sustentar o ato analítico, no manejoartesanal da transferência para produzir uma subversão que implique na presença do Outro como barrado.

Enfim, trabalhar para que possamos ressoar com a interpretação atravessando o dispositivo online, algo do gozo de cada um e como cada analisante pode ser amparado em sua angustia.

Em Subversão do sujeito, Lacan fala da imperfeição necessária do analista e sua ignorância renovada a cada caso como uma questão para o desejo do analista. Por isso, a psicanálise é uma experiência subversiva que conduz o analisante a interrogar o saber universal para conquistar um saber particular.  

Referências bibliográficas:

LACAN, J. (1960). O triunfo da religião: precedido de Discurso aos católicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

1974 Conferencia A terceira. Cadernos Lacan. Porto Alegre: APPOA, 2002. Vol 2

Os Escritos RJ: Jorge Zahar, 1998

Freud, S. (1976). Inibições, sintomas e ansiedade. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 20). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1926)       

Freud, S. (1996). O futuro de uma ilusão. Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. XXI, pp. 15-64). Rio de Janeiro: Imago. (Texto original publicado em 1921)

Freud, S. (1996). Psicologia de grupo e análise do ego. Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. XVIII, pp. 77-146). Rio de Janeiro: Imago.

Sabato, Ernesto A resistência. SP: Companhia das Letras, 2008

Soler, ColetteAdventos do real: da angústia ao sintoma. SP: Editora Aller, 2018

por Colette Soler (Autor), Elizabeth Saporiti (Tradutor)

CORPOS EM SACRIFÍCIO

 

XX ENCONTRO DA EPFCL     Aracaju, outubro, 2019

CORPOS EM SACRIFÍCIO

Alba Abreu Lima

“aquilo que herdaste de teus pais, conquista-o para possuí-lo” Goethe

A linguagem, fundadora da civilização humana, surge para cada sujeito a partir de sua causa traumática onde será marcada para ele, doravante de maneira infalível, a fronteira de seu gozo. O corpo diz respeito à resposta do sujeito ao desejo: “que objeto sou no desejo do Outro?” O Outro emprenha o sujeito de seus significantes que se imiscuem no corpo, ainda que seja para produzir o silêncio dos órgãos. A linguagem embrenha-se no corpo e leva o sujeito a esquecer de seu corpo, apenas relembrado no recorte de certas zonas que adquirem um estatuto particular: zonas erógenas.

Lacan aborda inicialmente o corpo como uma imagem criadora da identidade, pois a prematuração biológica do ser humano poderia ser compensada no apoio da imagem do corpo do outro. Ou seja, quando Lacan disse que o falasser adora seu corpo e crê que o tem, é porque quando o corpo estava despedaçado o imaginário agenciou uma resolução a essa fragmentação que é própria do animal homem dando-lhe consistência. Mas é pela palavra – ‘presença feita de ausência’ – capturada por Freud na brincadeira do Fort/Da que é regulada a função simbólica e a trama da lei atrelada ao desejo. O nome-do-pai é o suporte dessa relação simbólica e possibilita na dissolução do complexo de castração em cada sujeito, não sem ‘danos acidentais’, a dramaturgia do seu destino.

Freud em um de seus textos mais importantes sobre a fantasia, Bate-se numa criança, situa a criança na fase em que está enredada em seu complexo parental, e diz sobre o amor edípico:

...’chega o tempo em que essa florada prematura é prejudicada pela geada; nenhum desses enamoramentos incestuosos pode escapar da fatalidade do recalcamento. Ou sucumbem a ele pela comprovação de eventos externos... ou a partir de dentro, talvez apenas devido à não realização tão longamente almejada.”

A fantasia é inconsciente e brota do complexo de Édipo. Com a dissolução desse complexo, a fantasia conservar-se como resíduo, indicando a posição do sujeito em relação ao gozo. A passagem pelo Édipo produz um efeito de condensar as fantasias numa única fantasia, que Lacan pontua como a particularidade que ordena o modo do sujeito estar no mundo.

 Lacan aborda o Édipo freudiano com a metáfora paterna em 1958, em De uma questão preliminar, articulando o NP como a intervenção que insere o sujeito na cultura, no mundo simbólico, pois se trata da inscrição no lugar do Outro do significante. Desse modo o NP torna-se civilizatório e uma garantia do sujeito percorrer a autoestrada sem se perder nas vicinais. O seminário das Formações do Inconsciente é dedicado à metáfora paterna e somente mais tarde, no Seminário ‘de um Outro ao outro’ ele assegura que a função do NP pode ser sustentada por outras pessoas que não o pai de família. O pai perde a característica de herói, de ideal, e sua virtude consiste justamente em não se identificar com a função, mas conseguindo sustentá-la.

  Freud adverte, em Perda da realidade na neurose e na psicose, de 1924 que a neurose é resultado de um recalcamento fracassado, o que quer dizer que o recalque e a metáfora paterna são sempre falíveis. Ao que Lacan, no Seminário O Avesso da psicanálise acrescenta o lugar do pai não mais apenas em sua dimensão significante, mas como alguém encarcerado em sua causa sexual, colocando o real em jogo e a falha mesmo da operação significante. Para tal, retoma o sonho de Dora, no qual ela substitui o pai morto por um livro, o dicionário, onde se ensina sobre o sexo: ‘assim, marca com nitidez que o que lhe importa, para além da morte de seu pai, é o que ele produz de saber. Não qualquer saber – um saber sobre a verdade”. 

Em 21 de janeiro de 1975: um pai só tem direito ao respeito, pra não dizer ao amor, se o dito amor, o dito respeito está pèreversamente orientado, isto é, faz de uma mulher o objeto a que causa o seu desejo. Se nos anos ’50 o universal da função paterna dizia respeito ao pai simbólico, o pai morto, na versão paterna (père-version) Lacan resguarda o singular, ou seja, como o sujeito se arranja com o modelo de gozo do pai. A palavra versão etimologicamente significa vertere: virar no sentido de manobra obstetrícia (VCE) ou de curso de um astro em sua órbita, revolução, mas também de traduzir de uma língua a outra.

  Em 1976, no seminário O sinthoma, continua elucidando a pai-versão enlaçando com a transmissão da castração:

“ a imaginação de ser o redentor, pelo menos na nossa tradição, é o protótipo da pai-versão. Na medida em que há relação de filho com pai, surge essa ideia tresloucada de redentor, e isso há muito tempo. O sadismo é para o pai, o masoquismo é para o filho...a castração é que o falo é transmitido de pai para filho, e isso inclusive comporta alguma coisa que anula o falo do pai antes que o filho tenha direito de portá-lo...a castração é uma transmissão manifestadamente simbólica”

O caso do cervo sagrado – o filme

Desde sempre, a literatura, a mitologia, as artes em geral nos auxiliam na apreensão da clínica psicanalítica e na possibilidade de sua transmissão. A versão contemporânea de Ifigénia em Áulide criada pelo diretor Yorgos Lanthimos, no filme O Sacrifício do Cervo Sagrado, encontra no elemento fantástico uma maneira de arrazoar o pai, a família e as construções sociais contemporâneas com suas manifestações de violência ou estagnação, prestes a explodir no fora-de-sentido.

A peça de Eurípedes na qual o filme se baseia se passa antes da Guerra de Tróia, quando o exército dos aqueus é impedido de avançar no mar pela falta de ventos. O comandante das forças gregas, Agamemnon, consulta um oráculo: Calchas, que profetiza que tudo correrá bem se Ifigênia, a filha mais velha e virgem de Agamemnon, for sacrificada à deusa Artemis. Para convencê-la, mente que seria para casar com Aquiles, o guerreiro. Aquiles não sabe absolutamente nada sobre o assunto, mas um mensageiro ouve a conversa e conta dos planos de Agamemnon para Aquiles e para Clytemnestra. Clytemnestra, revoltada, implora para que Aquiles a ajude a salvar Ifigênia do sacrifício. O guerreiro concorda. Mas Agamemnon sabe que o sacrifício é inevitável: diz que Ifigênia morrerá pela Grécia, uma causa que é maior do que todos eles. Ifigênia, como uma heroína da tragédia escolhe ir para o sacrifício por respeito a seu pai e pede que sua mãe não ponha luto e nem chore por ela. Segue para a morte no templo de Artemis. No momento do sacrifício Ifigênia é transformada num cervo, salvando-se do destino pela deusa. Os navios são colocados em marcha e Tróia é invadida pelo glorioso exército grego.

 O filme de Yorgos Lanthimos desde o primeiro frame, um close-up de um coração batendo, mostra a vida sendo salva pelas “belas mãos” do cirurgião, Steven, protagonista, cuja vida obedece a regras rígidas e de uma tediosa apatia. Sua mulher se oferece na relação sexual como anestesiada, quase desfalecida, encenando a fantasia do marido; seus filhos obedecem ao ritual monótono de afazeres domésticos, quase estáticos em suas atitudes. Nesse mal estar, entra em cena Martin, filho de um paciente que veio a óbito na mesa de cirurgia e que Steven passa a acolher em meio às relações familiares. Motivado pela culpa, a partir de então Steven parou de beber por supostamente ter bebido no dia anterior da cirurgia. Os dois começam a se encontrar com regularidade, mas as conversas soam fora de sentido. Quando Steven convida Martin para jantar com sua família explode todo clímax do filme. Martin fica muito pegajoso e ao perceber que a relação saiu do controle, Steven evita o adolescente, gerando sua ira que vai desembocar numa maldição sobre a família que, segundo Martin, consiste em etapas de sacrifício dos corpos: 1) Primeiro ficarão paralíticos; 2) Depois, se recusarão a comer; 3) Os olhos começarão a sangrar 4)Por fim, a morte.

Como na peça de Ifigênia, o pai deve escolher um dos filhos ou a mulher para matar, caso contrário todos morrerão. A maldição começa a se manifestar no caçula que acorda sem conseguir mexer as pernas. A paralisia avança, e nenhuma explicação médica é encontrada, apesar da mulher pedir para que ele seja examinado em sua subjetividade por acreditar ser um distúrbio psicológico. Mas nenhum psi é consultado demonstrando bem o poder das máquinas e da ciência moderna, que foraclui o sujeito. O hospital é completo em termos de aparelhagem e os médicos consultados são os mais renomados dos Estados Unidos. Daí é a vez da filha perder os movimentos e ficam internados no hospital, sem que qualquer exame detecte causas fisiológicas para os sintomas do corpo, param de comer e respiram com dificuldade. A confirmação do ‘poder’ de Martin vem quando a menina volta a andar momentaneamente enquanto conversa com ele por telefone. É o momento em que a mãe vê que realmente não se trata de uma doença orgânica, mas mesmo assim não consegue convencer o marido a pensar numa causa subjetiva. Nada mais condizente com o que Lacan diz que a ciência foraclui a verdade do sujeito e visa um saber no real sem considerar as causas subjetivas que são próprias a cada um.

Bob, filho mais novo, em um momento de desespero paterno diante da progressão dos sintomas, é depositário da confissão do gozo do pai: quando tinha a idade do filho, Steven descreve uma cena em que masturba seu pai na cama quando este está bêbado e sai quando ele ejacula abundantemente. Estabelece com o filho uma relação de excesso de gozo, sem a lei do desejo, onde o filho poderia não sabendo dessa revelação paterna, construir uma barreira. Bob, então se coloca ai como o “cervo sagrado”, puro e sem segredos tal qual a virgem Ifigênia, morre para salvar a família da desgraça.

Concluindo

O impossível em termos freudianos é a castração, na qual o pai estaria submetido à lei do desejo, Steve não sustenta, pois não encontra a causa de seu desejo fora dele nesta mulher em que ele repete a cena de gozo com o pai: ela tem de se fingir anestesiada na relação sexual e o sintoma dos filhos atualiza essa anestesia.

Única garantia da pèreversion paterna (que, em momento algum, derruba a função do pai) é a posição de um homem que faça de uma mulher a causa de seu desejo, sem procurar estabelecer com os filhos uma relação de gozo. Dai decorre a maneira pela qual o dizer do pai pode enlaçar os registros RSI, que é a maneira de dar nome às coisas da vida, pela qual o Nome-do-Pai verte-se em pai do nome. A relação entre as três dimensões nas quais o falasser se estrutura, e com o que o sujeito tem de se virar, para além da função paterna de amarração, para instituir, um enodamento que mantenha o borromeano da cadeia.

 

A psicanálise não se propõe a curar as mais variadas formas de violência e o modo em que os corpos são tratados como suporte de sacrifício ou dejetos, mesmo se existe um caráter dito humanitário para tal, mas na experiência analítica o sujeito tem a possibilidade de modificar sua relação com o gozo. a análise permitiria um modo de desvelar a natureza do artifício e permitir algo novo nessa amarração sinthomática.

Referencias bibliográficas:

FREUD Obras incompletas: neurose, psicose, perversão. Ed Autentica.

LACAN, J. (1955-56). O Seminário, livro 3: as psicoses. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1988

                 (1957-58). O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.

                 (1960) “Subversão do sujeito e dialética do desejo”. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

                (dez 1957/jan 1958) “De uma questão preliminar a todo tratamento possivel da psicose”. In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

              (1969-70) O seminário, livro 17: O avesso da psicanálise. Rj: Jorge Zahar, 1991.

               (1972-73). O Seminário, livro 20: mais, ainda. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1982.

               (1974-75). O Seminário, livro 22: RSI.

               (1975-76). O seminário, livro 23: O sinthoma. RJ: Jorge Zahar, 2007.

Vargas, T.C & Polo, V. (2017). “Ifigênia em Áulis”: a guerra, as núpcias e a morte (Contribuições psicanalíticas para uma leitura da tragédia). Trivium: Estudos Interdisciplinares (Ano IX, Ed.2), p. 232-245.